sábado, 4 de janeiro de 2014


A "todo vapor"...

Começamos 2014 e 2012 ainda não saiu da minha mente...

Fila no Corcovado, problemas no Trem de acesso ao Cristo, roubos no "maior réveillon do mundo", problemas na Delegacia "Legal" de Copacabana...Isto tudo passei em 2012 no Rio de Janeiro na passagem de ano para 2013.

Ano passado fiquei indignada com as notícias pós réveillon, depois de ver a fila em frente a Delegacia Legal, comentários de abusos e descasos sofridos por parte de funcionários da delegacia. E na TV reportaram: apenas 30 furtos.

Amigo meu foi furtado quando chegava a Copacabana, foi pra Delegacia sendo aconselhado a percorrer a Orla em busca de sua carteira nos carros da PM. Após a peregrinação voltou para Delegacia, lá pelas 2 h. da manhã, passou 9 horas na fila, de pé, até ser atendido, presenciou fatos que é bom nem comentar para não dar problemas para nós. Foi atendido com má vontade, nenhuma sensibilidade pelo que estava passando.
Após o BO foi aconselhado ir ao Quartel da PM para procurar seus documentos nas caixas que haviam chegado lá após 6h da manhã.

Mas que bom após o réveillon de 2014 o delegado foi afastado, pelos mesmos motivos. Antes tarde que nunca.

Imaginem 30 furtos se haviam centenas de carteiras e documentos nas caixas.

Voltemos ao Cristo Redentor, fiquei 3 horas na fila ao pé do Cristo esperando uma van, no sol, floresta adentro. Tudo isto porque as 9:30 h. o ingresso do trenzinho já havia acabado.

Infelizmente no Corcovado só piorou, até no meio da mata, a noite, por mais de 2 h. os turistas ficaram na noite de ontem.

Estamos realmente preparados para recebermos eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas? Felizmente na Jornada da Juventude o objetivo era Oração e não turismo.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Gigante descobriu seu poder

Brasil mostra sua cara!

Por anos eu cantei: "Brasil, mostra a sua cara quero ver quem paga pra gente ficar assim..."

E nesta semana, aconteceu. O brasileiro saiu as ruas mostrando sua cara e indignação, reivindicando por que acha errado neste nosso país o qual deveríamos nos orgulhar.
Os vinte centavos foi a gota d'água em um mar de lama que transbordou, corrupção, dinheiro público desviado em obras superfaturadas que se desfazem com o vento, ou ainda, apodrecem em obras paradas, os desmandos a favor de causas próprias, o gasto astronômico com a Copa do Mundo, os impostos, um conjunto infinito de siglas, que pagamos e não vemos o uso devido na educação, na saúde, vemos nossa gente morrer por falta de atendimento, caídas, deitadas no chão imundo dos hospitais.

Nossos jovens têm a chance de aprender como se manifestar, levam seus familiares que estavam adormecidos pela cantiga do desânimo, dão exemplo que nem todos são drogados e alheios aos problemas vividos.

Vandalismo!? como não haver numa manifestação de quase um milhão de pessoas, temos muitos frutos da impunidade, da falta de um Código Civil  que puna quem vandaliza, rouba, mata.

Este texto parece uma salada de ideias, mas este é o momento que estamos vivendo...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Verdadeiro SEGREDO

Passei a vida sonhando, lembro de quando eu tinha 17 anos e um  mundo pela frente. Hoje 30 anos se passaram e te digo que foi um caminho muito difícil, quando os sonhos viram realidade, vc já está tão sofrida, tão magoada, que não sabe se valeu a pena viver tudo aquilo para buscar um sonho.
Sabe o que eu acho ser o verdadeiro segredo?
A simplicidade, o amor, a amizade. Não estou filosofando. 
Eu as vezes passo em frente a uma casa dessas na beirada da rua, numa cidade pequena, e penso que eu deveria ter sonhado uma vida assim, devagar, sem ambições, mas com amor ao marido e aos filhos, como valor principal. Lembro do meu pai, da minha mãe, da minha avó, de meus irmãos, todos morando numa casa simples, (lembra daquela luz amarela e fraquinha como era nas casas antigamente), na minha casa era assim. Sinto tanta saudade...
Mas naquele tempo eu já sonhava com algo diferente, melhor. Hoje vividos todos esses anos correndo atrás, de certa forma melhorei do que tínhamos em casa naquela época, (e daí?), se eu tivesse me importado mais em viver do que ter, teria sido mais feliz, não sentiria tanta saudade do meus tenros anos.
Entre tantos tropeços, eu tenho orgulho pelas amizades que fiz e mantive através dos tempos.
Quando eu morrer, meu carro, nem minha casa irão ao meu enterro, mas meus amigos talvez...